Estudo Técnico-Económico e Ambiental

Estudo Técnico-Económico e Ambiental para o Aproveitamento Hidroeléctrico Binacional de baynes entre a República de Angola e a república da Namíbia

O Estudo Técnico-económico para o Aproveitamento Hidroeléctrico Binacional de Baynes, entre a República de Angola e a República da Namíbia, teve o seu início formal em Junho de 2008 e compreendeu 3 fases:

  • A Fase 1 que incluiu os dados secundários recolhidos, as lacunas identificadas e as recomendações relativas a estudos a serem desenvolvidos durante as Fases 2 e 3. 
  • A Fase 2 que centrou-se nas áreas alternativas para a barragem;
  • A Fase 3 que concentrou-se na área seleccionada para a barragem, bem como na sua viabilidade e praticabilidade.

 

Em finais de Junho de 2011, a CTPC aprovou as decisões e considerações dos Estudos de Dimensionamento da fase 3, com os seguintes cenários ainda em estudo:

  • Previsão de capacidade instalada -  600MW.
  • 5 X Francis (2 X 71 MW) + (3 X 157 MW)
  • Abaixamento máximo do nível de água do reservatório - 30m.
  • Escoamento mínimo médio – 50m3/s.
  • Capacidade do reservatório – 2570 milhões m3
  • O cenário base inclui as barragens do Gove, Jamba ia Oma, Jamba ia Mina, Matala, Calueque e Ruacaná a operar, tanto a nível de exploração hidroeléctrica como a nível de irrigação e sem esquecer a função regularizadora das mesmas.

O estudo foi concluído em Novembro de 2011, determinando que a opção mais competitiva em termos técnico económico era a alternativa localizada numa cota de 580m (EA580), com uma potência instalada preliminar de 600 MW, devido ao facto de a mesma apresentar uma melhor relação custo-benefício. A parede da barragem limitou-se a uma cota de 580m, para evitar qualquer inundação das Quedas de Epupa, pois a base destas quedas encontra-se assentada à esta cota.

A escolha do EA580 como uma alternativa preferida da área específica foi amplamente baseada em factores de ordem técnica e económica, tendo como o único informante ambiental a identificação do nível alto da área de Baynes como sendo mais viável que a área de Epupa nas perspectivas ecológicas e sociais.

Em paralelo, iniciou-se em Fevereiro de 2009, o Estudo de Impacte Ambiental (EIA) por um Consórcio de Empresas liderada pela ERM (Inglaterra) e composto pelas Empresas URBAN DYNAMICS e IRDNC (Namíbia) e HOLÍSTICOS e A-IP (Angola).

Ambos os Estudos basearam-se nos Estudos anteriores para a localidade de Epupa, cuja avaliação desaconselhou a sua implementação a favor de Baynes. O investimento e os benefícios do Aproveitamento são repartidos em 50% para cada País.