Analisado o Plano Geral de Utilização dos Recursos Hidricos da Bacia do Cubango em Sessão Conjunta

 

 

Plano Geral de Utilização dos Recursos Hidricos da Bacia do Cubango analisado na Sessão conjunta das Comissões Economica para Economia Real do Conselho de Ministros

 

Na sessão que foi orientada pelo presidente da República José Eduardo dos Santos, foi objecto de análise o plano geral da utilização integrada dos recursos hídricos da Bacia Hidrográfica do Cubango, que tem por objectivo a criação de condições para o seu aproveitamento de modo racional e sustentável, bem como preservar os ecossistemas existentes e contribuir para o desenvolvimento económico e social do país. Em declarações à imprensa, após a reunião, o secretário de Estado das Águas, Luís Filipe da Silva, disse que o plano geral de aproveitamento da bacia do Cubango, junta-se a exercícios que já foram feitos nas bacias do Zambeze e do Cunene, num esforço do Executivo que deixa claro a sua preocupação com a exploração racional da água.


“Com este instrumento pretende-se assegurar uma gestão mais racional e ambientalmente sustentável dos recursos hídricos”, frisou o secretário de Estado, antes de destacar as particularidades da bacia do Cuvango, que também toca os territórios da Namíbia e Botswana.


“O rio Cuvango desenvolve-se essencialmente em Angola, daí que grande parte das contribuições são do lado angolano, mas tem também uma vasta extensão que se desenvolve sobretudo no Botswana, onde desagua”, explicou.
Segundo o secretário de Estado, com a elaboração dos planos de utilização dos recursos hídricos das principais bacias hidrográficas Angola procura “fazer a sua parte, cuidando sempre de coordenar com outros países envolvidos”, já que aquelas que envolvem Estados vizinhos, qualquer que seja a actuação, deve ser feita observando sempre o princípio da partilha. As comissões tomaram conhecimento sobre o estado de implementação dos Projectos Integrados de Exploração Mineira nas províncias do Cuando Cubango e Cuanza Norte, nas regiões do Cutato, Cuchi e da Cerca, bem como do estado de construção da fábrica de fertilizantes de amoníaco e ureia, na província de Cabinda. 



Fonte: Jornal de Angola